quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A passagem da época dos romanos para época medieval


Fim do Império Romano
Por volta do século III, o Império Romano passava por uma grande crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caía o pagamento de tributos originados das províncias. Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber soldo, deixavam as obrigações militares. Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. Após o ano 395 d.C., com a morte do imperador Teodósio I o império foi definitivamente dividido em : Império Romano do Ocidente, com capital em RomaImpério Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla. Em 476 d.C., o Império Romano do Ocidente caiu após a invasão por diversos povos bárbaros. Foi o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média. Depois da invasão de povos bárbaros no Império Romano do Ocidente, acabou a antiguidade e começou uma nova época chamada de Idade Média.
Início de uma nova era, a era Medieval
Essa época marca a passagem da Europa, para época medieval. A passagem de Roma ocidental para Roma oriental (império bizantino), após uma crise. A Era Medieval pode também ser subdividida em períodos menores, num dos modos de classificação mais populares, é separada em dois períodos:    #* Alta Idade Média, que decorre do século V ao X;  #* Baixa Idade Média, que se estende do século XI ao XV  Esse período é uma fase de transição e adaptações da Europa.  Períodos históricos “de transição” também podem ser denominados Idade Média. A passagem da época dos romanos para época medieval. O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ter-se-ia iniciado com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (em 476 d. C.), e terminado com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de Constantinopla, no século XV (em 1453 d.C.) ou com a descoberta da América (em 1492)[1].

Conhecendo a Idade Média

Antigo dsimbolo Medieval

Idade "média" por quê?

Mas o que devemos entender, afinal de contas, quando dizemos "Idade Média"? Esse termo refere-se a uma divisão do tempo que engloba praticamente 1.000 anos de história do continente europeu. Essa classificação para o período - "Média" - foi uma forma de os homens dos séculos 14 e 15, dos reinos italianos, mostrarem que eram inovadores, modernos, transformadores.

Esses homens - pintores, artistas e pensadores do chamado Renascimento - achavam que estavam rompendo com um período culturalmente atrasado do mundo ocidental, dominado pelo pensamento da Igreja católica. Assim, os renascentistas classificavam-se como "modernos" e acreditavam que estavam fazendo renascer o esplendor das culturas grega e romana da Antigüidade.

Entre a Idade Moderna e a Idade Antiga havia, portanto uma idade intermediária, que ficava no meio, sendo a média entre esses dois períodos. Assim nasceu o conceito de Idade Média. Essa classificação, na verdade, é uma simplificação preconceituosa, pois classifica uma cultura como inferior a outra e resume a história de diversos povos que viviam na Europa como uma só história.

De qualquer forma, o estudo desse período é extremamente importante, para podermos entender diversos aspectos da história do mundo ocidental.

Roma, Ocidente e Oriente

A Idade Média tem como marcos de seu começo e seu fim duas datas que se referem ao Império Romano. Seu início é marcado pela tomada de Roma pelos germanos: a derrubada do Império Romano do Ocidente ocorreu no ano de 476. O fim da era medieval é dado pelo ataque de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, tomada pelos turcos em 1453.

Alta e Baixa Idade Média

Para compreender melhor esse vasto período, costuma usar-se uma subdivisão temporal entre Alta e Baixa Idade Média. A Alta Idade Média é o primeiro momento, quando ocorreu formação de diversas sociedades na Europa e se passou entre os séculos 5 e 10. Foi nesse período que se formaram os feudos, estabeleceram-se as relações de suserania e vassalagem, e o poder da Igreja Católica constituiu-se e fortaleceu-se.

Já o período da Baixa Idade Média, sua segunda e última fase, foi aproximadamente do século 10 ao século 15. A partir dessa época, novas idéias e novas práticas foram surgindo e houve um processo de decadência das instituições feudais, que se formaram ao longo dos cinco séculos anteriores.

Idéias equivocadas sobre a Idade Média

No entanto, mais do que pensar em auge e decadência, nascimento e morte de uma época, é importante entender que todos os aspectos que formaram o pensamento e as práticas medievais estão longe de representar um cenário único, um panorama unitário.

A idéia de Idade Média desde de muito tempo esteve associada a atraso, a uma época de "trevas" no conhecimento, de pouca liberdade e de restrita circulação de idéias. Embora essa concepção não esteja totalmente errada, de maneira nenhuma podemos imaginar que foi somente isso que ocorreu no continente europeu durante os 1.000 anos de duração do período medieval.

Por que não podemos dizer que a Idade Média foi uma época só de atraso para os povos europeus? Porque, embora impregnada pela mentalidade religiosa, a cultura floresceu, como comprova a arquitetura da época, com suas grandes catedrais. Da mesma maneira, no interior da Igreja, diversos pensadores se esforçaram para conciliar a religião cristã com a filosofia grega, em especial a de Aristóteles. Ao mesmo tempo, assentando-se sobre a organização social e jurídica do antigo Império Romano, a Igreja contribuiu para civilizar as tribos e reinos bárbaros.

Ao mesmo tempo, se é fato que durante a Alta Idade Média a economia esteve praticamente centrada na agricultura, isso ocorria porque os feudos produziam grande parte dos produtos que necessitavam consumir e a circulação de pessoas era restrita numa Europa povoada por fortificações isoladas uma da outra. No entanto, nem sempre esse cenário correspondeu à Europa inteira.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A conversão religiosa dos germanos

Batizado Germânico
 Ao longo de sua trajetória, a Igreja Cristã teve grande papel na divulgação e expansão do cristianismo pelos vastos territórios dominados pela população romana. Inicialmente, como bem sabemos, os cristãos realizavam a pregação do Cristianismo, mesmo com as perseguições empreendidas pelos romanos que se opunham ferrenhamente ao conteúdo das crenças disseminadas. Com o crescimento da religião, o Império Romano acabou revertendo tal situação ao oficializar o Cristianismo e, desse modo, observamos a configuração de uma hierarquia que mais tarde consolidaria a presença da Igreja como instituição atuante.

Entre os séculos III e IV, a Igreja Cristã realizava a disseminação do Cristianismo com o apoio do Império Romano, que oferecia enormes facilidades para que populações inteiras paulatinamente se voltassem para a nova religião. Contudo, essa situação veio a se transformar com o advento das invasões bárbaras, as quais trouxeram uma variedade de povos, culturas e crenças para os antigos domínios imperiais. A partir de então, diferentes estratégias deveriam ser elaboradas para que os clérigos cristãos conseguissem penetrar no interior dos recém-formados reinos bárbaros e, de tal forma, garantir a sobrevivência da religião.

Inicialmente, vemos que a ação da Igreja se concentrou na formação de mosteiros em regiões rurais, na promoção de estratégias que aproximassem os clérigos dos monarcas e na melhoria da formação dos membros cristãos que promoveriam o diálogo junto às populações pagãs. No entanto, devemos salientar que esse processo de diálogo para com os povos germanos, aconteceu muito mais em função de práticas que não só apresentavam uma nova religião, mas também colocavam em voga vários hábitos, instituições e modelos provenientes da própria cultura clássica que se mostrava viva, apesar da crise romana.

De forma alguma, não podemos apontar que tal experiência fosse determinante para que a cultura dos povos germanos desaparecesse ou que a Igreja tivesse seus esforços radicalmente voltados para tal objetivo. Ao mesmo tempo em que as conversões aconteciam, o processo de unificação de tribos em reinos unificados, as novas rivalidades experimentadas e a modificação das estruturas sociais germanas também atuavam na formação de um novo mosaico cultural. Com isso, percebemos que a cristianização dos germanos esteve longe de configurar um tipo de transformação histórica imposta de cima para baixo.

Ao longo do tempo, podemos ver que as formas de representação da crença cristã, a organização dos calendários, o reconhecimento da santidade de alguns indivíduos e a formação dos movimentos heréticos nos indicavam um movimento de penetração da cultura germana em direção ao Cristianismo. Por outro lado, a consolidação da hierarquia, a manutenção de importantes traços da cultura greco-romana e o poder de mobilização da Igreja indicavam o sentido contrário dessa relação. Com isso, percebemos que as negociações e trocas culturais são bem mais eficazes para enxergarmos o mundo formado por bárbaros e cristãos ao longo da Idade Média.

Fonte:http://povosgermanicos.blogspot.com/2010/05/conversao-religiosa-dos-germanos.html



Conversão ao Cristianismo

O cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano no ano 380 por ordem do imperador Teodósio I, que tomou a medida numa lei conhecida como Édito de Tessalônica. Antes disso, os cristãos foram, durante muito tempo, impopulares em Roma por não adorarem o imperador e sim outro tipo de rei - Jesus -, o que era encarado como um ato subversivo. Mesmo gerando antipatias - e até perseguições, como no reinado de Nero entre os anos 54 e 68 - eles foram tolerados nos primeiros séculos de vida de sua religião. Com a decadência do império no final do século II e a ameaça de invasões bárbaras, iniciou-se outro período de dura perseguição aos cristãos, que se recusavam a servir no exército romano. Mas nem isso impedia o cristianismo de ganhar seguidores, tornando-se logo a crença mais popular no império. Percebendo a força crescente da religião, o imperador Constantino I resolveu usá-la politicamente para fortalecer seu próprio poder e enfrentar a decadência romana.
Sob a inspiração do lema "um Deus no Céu, um Imperador na Terra", Constantino proclamou em 313 o Édito de Milão, lei que garantia liberdade para cultuar qualquer deus, o que seria fundamental para a futura conversão total do império à religião. "Na prática, o Édito de Milão representou a verdadeira guinada. Teodósio apenas sacramentou um processo de algumas décadas, consolidando a tendência inaugurada por Constantino".

Curiosidades barbarás, introdução a Conversão do Cristianismo


Aproximadamente a partir do ano de 276, o mundo europeu foi abalado pelas migrações germânicas; diversas tribos e povos se revezavam em ataques, as decadentes e desestruturadas muralhas romanas, que não resistindo vieram a ruir.




Única instituição que resistiu a “queda” do Império no Ocidente, a Igreja, começou a resgatar o grande papel de guia espiritual em um mundo onde as diferenças religiosas eram entendidas primeiramente como elemento de separação entre os povos. 

As invasões sucessivas do Império Romano por numerosas tribos germânicas contribuíram muito para o fim do império entre estes povos estavam: Francos, Lombardos, Visigodos, Ostrogodos, Anglos, Saxões, Vândalos, Suevos e Burgúndios.O período foi de grandes revoltas, confusão e mudança.

Os bárbarostinham uma religião voltada para as crenças tribais, com deuses da natureza, ou deuses provenientes da Mitologia Nórdica como: Odin, Votan, Frea, etc.
ODIN                                   VUTAN


Diversos povos bárbaros convertidos ao arianismo criaram um novo sistema de escrita, traduzindo a Bíblia para o gótico. Entende-se que a partir disso os cultos seriam celebrados em suas línguas, favorecendo a um melhor entendimento que ajudou a entrada de mais fiéis ao movimento religioso.

Martinho de Tours
Destaca-se então o papel de um monge que lutou fervorosamente contra o paganismo:Martinho de Tours junto com Gregório de Tours, juntos são considerados os maiores evangelizadores da Gália.


Fonte:  

http://www.scribd.com/doc/29388109/Historia-do-Cristianismo-A-Conversao-das-Tribos-Barbaras

Civilização romana e a sinvasões barbarás

A invasão dos povos germânicos provocou transformações diversas ao Império Romano.
formação de um vasto império proporcionou aos romanos uma série de dificuldades ligadas à manutenção dos limites territoriais com outros povos europeus. Durante o século IV os povos germânicos foram gradativamente atraídos pela disponibilidade de terras férteis e o clima ameno das possessões romanas. Paralelamente, essas populações também sofriam com a pressão militar exercida pelos hunos, habilidosos guerreiros mongóis que forçavam a entrada dos germânicos no Império Romano.

Naquele período, os romanos tinham o costume de chamar esses invasores estrangeiros de “bárbaros”. Essa palavra de origem grega era genericamente destinada a todo aquele que não tinha capacidade de assimilar a língua e os costumes romanos. Apesar dessa distinção, as invasões bárbaras foram responsáveis diretas por um intenso intercâmbio cultural que modificou profundamente a formação étnica, política,
econômica, linguística e religiosa do mundo ocidental.

Inicialmente, a aproximação entre os romanos e bárbaros ocorreu de maneira pacífica ao longo da fronteira natural estabelecida pelo Rio Reno. No século XII a.C., a tentativa de expansão dos territórios romanos estabeleceu o envio de tropas para as imediações do rio Elba. Tal ação poderia ser o primeiro passo para que o Império Romano pudesse estabelecer novos domínios na Germânia. Contudo, os povos dessa região acabaram impondo a fronteira romana para trás do rio Reno.

Progressivamente, o contato com os bárbaros permitiu a entrada de estrangeiros na própria estrutura de poder romana. Alguns germânicos eram contratados para realizar a guarda pessoal dos imperadores. Ao mesmo tempo, os povos que habitavam a fronteira foram reconhecidos como federados, tendo a função de evitar que outros povos estrangeiros adentrassem os domínios romanos. Entretanto, no momento que os hunos atacaram as tribos germânicas, a entrada de estrangeiros se intensificou.

Fugindo do terror imposto pelos hunos, os visigodos romperam a fronteira do Império e pediram ajuda das autoridades romanas. O Imperador Valente decidiu abrigá-los na Macedônia com a condição de garantirem a proteção das fronteiras daquela região. Contudo, a presença dos visigodos se tornou uma ameaça no momento em que estes estrangeiros tentaram controlar politicamente o espaço macedônico. Logo em seguida, outras tribos buscaram a Europa como refúgio.

Observando a fragilidade militar dos romanos, algumas tribos germânicas vislumbraram a possibilidade de conquistar algumas partes do Império. Por volta de 402, o rei Alarico, da tribo dos visigodos, promoveu uma série de campanhas militares que deveriam conquistar a Península Itálica. Para que não tomasse a cidade de Roma, este monarca recebeu das autoridades romanas uma vultosa indenização em terras e tributos. Logo em seguida, os visigodos tomaram a Península Ibérica e a região sul da Gália.

Por volta de 406, as tribos germânicas dos quados, vândalos, suevos e alanos também adentraram o militarmente combalido território romano. Os vândalos conquistaram o norte da África e, sob o comando de Genserico, formaram seu reino com capital em Cartago. Em 455, aproveitaram de seu fortalecimento econômico e militar para saquear a cidade de Roma.

Os francos conquistaram a porção norte da Gália. Os burúngios, em 433, se fixaram na região do rio Ródano. Jutos, anglos e saxões promoveram em conjunto a conquista da ilha da Bretanha. O Império Romano se mostrava todo desfigurado com a formação de novos reinos que tomaram toda Europa Ocidental. Aos romanos ainda restava o controle da Península Itálica. Contudo, no ano de 476, os hérulos, comandados pelo rei Odoraco, depuseram Rômulo Augústulo, o último imperador do Império Romano do Ocidente.


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Alexandre, o Grande | O Helenísmo


Alexandre, o Grande

Alexandre, o Grande
Foi imperador de vários locais, pois por meio de batalhas ganhas, ele foi adquirindo seu império, que durou de 323 a.C até 336 a.C.

Cultura no tempo de Alexandre, O grande {a Civilização}

Alguns nomes usados no estudo da história SAP criados para simplificar, mas podem confundir. Esse é o caso do “helenismo”. Os gregos chamavam-se de ‘heleno’, já os estudiosos modernos usam o termo “helenismo” para referir-se a civilização que usava o grego como língua oficial a partir das conquistas de Alexandre, o Grande (336 a.C) até o momento, o domínio romano sobre a Grécia (146 a.C). Ou seja, é um tempo que não se confunde como “helênico”, que é o mesmo que “grego”. Embora seja um período de tempo relativamente curto, esse marcado por grandes interações. Alexandre conquistou um imenso território: as cidades gregas todas, o Egito, a Palestina, a Mesopotâmia, a Pérsia (Irã), chegando até a Índia. A principal característica desse mundo helenístico era a convivência de inúmeros povos com dezenas de línguas, governados por uma elite de origem macedônica e que tinham na língua grega um elemento de comunicação oficial e universal. Foram fundados diversas cidades, tais como Alexandria, no Egito, que viria  ase destacar por uma vida cultural intensa.

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O Helenísmo *

 A cultura Helenística, que é o resultado da influência grega sobre os territórios conquistados por Alexandre (336 a.C – 323 a.C)
Destacam-se três áreas: filosofia, artes e ciências.     

Arte Helenística
Filosofia - vamos falar de 5 escolas= Epicurismo, Estoicismo, Cinismo, Ceticismo e Pitágorismo. Cada uma transmite sua “opinião”, sua idéia.  
Epicurismo=prazer                                                                                              
Estoicismo= imperturbalidade                                                                             
Cinismo= desprezo pelas normas sociais                                                             
Ceticismo= dúvida constante                                                                            
Pitágorismo = divindade do nº ↔ migração da alma                                                      

Arte- expressionismo, realidade. Modo de expressarem suaa idéias e imaginações, muitas vezes as obras são despidas.                                                                     

Ciências- Busca pela experiência, existem 4 tópicos, na área da Ciência, que são:
Matemática= geometria/aritmética                                                                      
Geografia= espaço do mundo conhecido                                                                  
Medicina=  circulação sanguínea e ossos                                                          
Astronomia=  geocentrismo ↔ heliocentrismo